Achei interessante a abordagem do Prof. Universitário Nelson S. Lima sobre a INTELIGÊNCIA DE RISCO (apresentada no seu facebook), uma competência essencial a ser “explicada e treinada nas escolas a partir dos 14 anos de idade”.
Aqui fica a partilha para reflexão!
“Como alguns amigos já devem saber eu sou um fervoroso adepto da Teoria Triárquica da Inteligência de Robert Sternberg, o qual defende a existências de três inteligências humanas: a analítica, a criativa e a prática (ou executiva). É uma teoria que faz mais sentido do que a das Inteligências Múltiplas de H. Gardner, a maioria das quais são mais habilidades do que propriamente inteligências (o próprio autor o reconhece num dos seus livros).
A Risk Intelligence (inteligência de risco) permite-nos, em última análise, fazer uma avaliação das consequências de decisões antes de as tomarmos. É então uma inteligência que se processa através de intrincadas conexões entre diversos factores: capacidade de visualização, previsão, antecipação, recolha e cruzamento de dados, definição de objetivos, pré-avaliação, preparação de alternativas (plano A, plano B, etc.), estratégias, execução e monitorização. Processa-se, sobretudo, nos chamados “Lobos Frontais”, a região mais recente e mais evoluída do nosso cérebro.
É uma inteligência do tipo lógico-matemático mas é-lhe superior porque exige outros predicados cognitivos (ou intelectuais). Foi muito bem descrita por autores como David Apgar e Dylan Evans.
Deveria ser explicada e treinada nas escolas a partir dos 14 anos de idade e na universidade (especialmente em cursos como Gestão, Medicina, Engenharia, etc.).“
Nelson S Lima
Fonte: https://www.facebook.com/nelson.s.lima?fref=tl_fr_box&pnref=lhc.friends
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