Vive-se um tempo de decisão… de ilusão, qual caixinha de surpresas. Desfilam-se incoerências, duvida-se da memória e da inteligência de um povo, sempre na incauta disputa que só objetiva: PODER.
Deixo-vos com um artigo de opinião de Jorge Ventura, qual ato verbal de pensamento, numa postura filosófica que merece uma leitura atenta.
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Vulgaridades
Aproxima-se um tempo de decisão, de privilégio, de ilusão. Antes, repetem-se convicções, promessas, ilusões. Antecipam-se ações, decisões, conclusões.
Captura-se o futuro. Invoca-se o amanhã, evocando, recorrente e constantemente o ontem.
Denunciam-se estratégias, presumidas, conhecidas, partilhadas, camufladas. Enunciam-se interesses, conjugando altruísmo, transparência e competência com o nós, reservando a conjugação do egoísmo, opacidade e incompetência, para o eles.
Confundem-se conceitos e subvertem-se preceitos.
Triste, triste teatro nos é dado a assistir.
Ouço, neste tempo, que antecede o outro, de decisão, de privilégio, de ilusão, doutos protagonistas, confundirem, de modo grosseiro e escandaloso, a noção de estado, de nação, de centro, de decisão, com consequências nefastas para a correta participação e efetivação do privilégio de ser e pertencer a este estado, nação, que, não obstante os erros, deve ambicionar a consecução de politicas e decisões que traduzam a razão de ser o conjunto solução da equação cuja variável não pode ignorar a nobreza adstrita a cada cidadão.
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