O Facebook e o Twitter estão a mudar a forma como pensamos, representam o mais novo paradigma da comunicação.
A dinâmica das redes sociais com a sua capacidade de estabelecer novas conexões por meio da Internet, são desafios que estão a conduzir ao aparecimento, cada vez mais de estudos sobre o alcance social dos processos de comunicação e inevitavelmente às conseqüências negativas na nossa sociedade.
Segundo uma prestigiada neurologista britânica Susan Greenfield, os efeitos culturais e psicológicos das relações online vão mudar o cérebro das próximas gerações:
- menos capacidade de concentração;
- mais egoísmo;
- dificuldade de simpatizar com os outros;
- isolamento social;
- uma identidade mais frágil.
Preocupante! Profissionais da educação e pais devem estar atentos a estes sinais.
Sabemos que existem diversas formas de nos expressarmos e de fazermos amigos. Sabemos também, que muitas pessoas têm dificuldade de interagir com outros membros do seu grupo de convívio. Eis que aparecem os falsos tímidos virtuais. É muito fácil e prático a qualquer pessoa, distanciar-se do mundo real e passar a fazer parte deste “novo mundo” virtual. As pessoas podem conhecer, conversar e partilhar com outras que elas nunca viram, sem pré-conceitos e sem preconceitos. Esta interacção caminha para relações menos humanizadas e muitos menos ricas a nível emocional, uma vez que, o sentir o outro é limitadíssimo.
De um ponto de vista profissional, importa também referir, que os portais sociais tornam cada vez mais ténue a fronteira entre esfera pessoal e profissional. Algumas posições do foro pessoal tendem a gerar incompatibilidades ao nível profissional.
Ninguém pode esquecer-se de que a informação que coloca nos portais sociais fica guardada para sempre e, por isso, devem evitar insultos, palavrões, perseguições, apropriações do pensamento de outrem, ou opiniões pouco recomendáveis.
Talvez por isso, o Presidente Barack Obama, tenha alertado recentemente os jovens para os riscos inerentes à informação pessoal colocada na Net. “Tenham cuidado com o que colocam no Facebook, porque na era do YouTube, o quer que façam agora, poderá vir ao de cima mais tarde, durante as vossas vidas.”
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