Dia Mundial do Refugiado

Comemora-se, hoje, dia 20 de Junho o Dia Mundial do Refugiado. Este dia foi instituído em 2000 pela Assembleia Geral da ONU em solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado.

O tema deste ano é “Um refugiado sem esperança já é demais”, em reconhecimento à “dramática” situação em que vivem milhões de refugiados.

O flagelo dos milhares de refugiados espalhados pelo mundo inteiro continua a ser um dos problemas que a Humanidade ainda não mostrou saber resolver. Para milhares de pessoas que todos os anos se vêem forçadas a fugir de suas casas, e partir, levando apenas alguns dos seus bens, para salvar a vida, é apenas o início de um longo combate. Depois de terem escapado da perseguição ou da guerra e de terem encontrado um local seguro, os refugiados têm ainda de superar enormes dificuldades para obter aquilo que a maior parte de nós considera como adquirido – uma escola, um emprego, habitação e cuidados de saúde.

Segundo um relatório do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), o número de refugiados, solicitantes de asilo e deslocados não pára de aumentar no mundo, e chegou a 44 milhões de pessoas em 2010.
Cerca de 16 milhões em todo o mundo – mais de um quarto da população de refugiados – encontra-se apenas em três países: Paquistão, Irão e Síria.

Os afegãos continuam a ser a maioria dos refugiados do mundo (3 milhões), seguidos dos iraquianos (1,6 milhão), dos somalis (770.200), dos cidadãos da República Democrática do Congo (476.700) e de Mianmar (415.700).

Quanto aos pedidos de asilo, a África do Sul continua a ser o primeiro destino, com 180.600 pedidos registados em 2010, ou seja, uma quinta parte dos pedidos mundiais e três vezes mais os registados nos Estados Unidos (54.300) e em França (48.100). A Alemanha é o país industrializado que acolhe a maior população de refugiados, com 590 mil pessoas.

Entre Janeiro e Maio, Portugal recebeu 81 pedidos de asilo, mais que no ano passado, tendo nos últimos quinze anos dado acolhimento a cerca de 400 pessoas.

Concurso – Um logótipo para os DIREITOS HUMANOS

Se tem espírito criativo, não deixe passar esta oportunidade e concorra a uma iniciativa que pretende escolher um logótipo que possa ser internacionalmente aceite como o logo dos DIREITOS HUMANOS. Participe com o seu desenho enviando para, http://humanrightslogo.net/

Prazo de entrega: 31 de Julho próximo

Visite o site e comece hoje o processo de criação, colocando a sua inspiração e imaginação ao serviço de tão nobre causa. Pode ser que o seu logo venha a ser o símbolo mundial dos direitos humanos, aparecendo em todos os lugares onde estão em causa estes direitos. Será atribuído um prémio de 5000 euros ao primeiro lugar, de 3000 euros ao segundo e de 1000 euros ao terceiro lugar.

Aposte neste concurso!

Ano Europeu das Actividades de Voluntariado – 2011

O Conselho da União Europeia institui 2011 como o Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que promovam uma Cidadania Activa (AEV-2011) através da Decisão n.º 2010/17/CE, de 27 de Novembro de 2009.

Principais objectivos do AEV:

  • Reduzir os obstáculos ao voluntariado na UE;
  • Dar meios às organizações de voluntários e melhorar a qualidade do voluntariado;
  • Recompensar e reconhecer o trabalho voluntário;
  • Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do voluntariado.

Informe-se sobre esta iniciativa em Portugal: Resolução do Conselho de Ministros n.º 62/2010.

Ao nível europeu, vai realizar-se um “tour” do voluntariado, que irá passar pelas capitais dos 27. Lisboa vai ser a segunda cidade a receber o evento, que pretende divulgar as acções de voluntariado na Europa. Esteja atento a este acontecimento de grande alcance cívico.

Consulte aqui a Plataforma Portuguesa – ONGD, excelente iniciativa por parte daqueles que  querem ver um pais  bem informado sobre voluntariado e não só. 


Esta Plataforma pretende ser um elo de ligação entre as ONGD, a sociedade civil, os órgãos de soberania e outras instituições, como o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e a confederação Europeia das ONGD de Emergência e Desenvolvimento (CONCORD) com vista a potenciar as suas acções num mundo cada vez mais globalizado e carenciado de solidariedade. A Plataforma tem como objectivos:

  •  Promover modelos de desenvolvimento sustentado e integrado no estrito respeito pelos Direitos Humanos;
  •  Acompanhar e influenciar a concepção, a execução e a avaliação das políticas de Desenvolvimento e de Cooperação a nível nacional e internacional;
  • Propor, incentivar e defender medidas económicas, comerciais e financeiras que respeitem os interesses das populações dos países do Sul e do Norte;
  • Sensibilizar a opinião pública, os decisores e os governos para a urgência de promover um desenvolvimento equitativo e participativo, aos níveis local, nacional, regional e mundial; Facilitar a reflexão e o debate das ONGD sobre áreas temáticas, geográficas e técnicas no âmbito do Desenvolvimento e da Cooperação, bem como desenvolver acções de formação;
  • Contribuir para o desenvolvimento institucional e para o reforço da capacidade de intervenção, assim como para o reconhecimento do direito de participação, do sector não-governamental e da sociedade civil dos países do Norte e do Sul;
  • Desenvolver todos os esforços no sentido de aumentar o grau de representatividade do movimento das ONGD, como parte activa da sociedade civil;
  • Representar as ONGD portuguesas, nomeadamente perante os Órgãos de Soberania nacionais, e o CONCORD;
  • Apoiar a promoção das culturas dos países do Sul e do Norte e incentivar o seu intercâmbio.

Fonte:Portal das plataformas nacionais de ONG

Direitos Humanos: Dia Internacional dos Direitos Humanos

 O dia 10 de Dezembro é uma data simbólica das mais importantes para a humanidade. A Segunda Guerra Mundial, com seus horrores e genocídio, chocou a comunidade mundial. 60 milhões de pessoas mortas, a maior parte delas, civis. As nações sentiram a necessidade de criar uma instância capaz de coibir a repetição de uma tragédia semelhante. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, ratificada em 10 de Dezembro de 1948, por 48 países reunidos em Assembleia Geral nas Nações Unidas, é até hoje, o mais importante e amplo documento concebido em favor da humanidade

 Nunca na História se falou tanto como  agora em Direitos Humanos, mas estamos longe do efectivo respeito a eles. É difícil falar em igualdade quando vivemos num mundo tão desigual.  Questões críticas que afectam a humanidade  deixam-nos perplexos. Quando falamos em pobreza extrema falamos de  cerca de um bilhão de seres humanos,  fome, 815 milhões. … quantas crianças violentadas e mortas diariamente? … tudo tão desigual No mundo globalizado, de economia de mercado, onde se instalou a competitividade, o egoísmo, o consumismo, a pessoa humana não tem importância para os interesses supranacionais.

Construir um mundo de paz, solidariedade e igualdade, é o maior desafio da Humanidade neste século XXI. Nesta conformidade, é essencial mudar as mentalidades. Acredito que isso só acontecerá pela educação e uma educação que incuta valores, ética, justiça, tolerância e fraternidade – fundamentos de uma nova ordem social.

Relatório sobre a Situação da População Mundial 2010 – “Do conflito e crise à renovação: gerações da mudança”

O relatório do UNFPA – “Do conflito e crise à renovação: gerações da mudança” – vincula paz, segurança e desenvolvimento com os direitos e empoderamento das mulheres. Este documento teve como base a resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

As mulheres têm uma grande capacidade em superar cenários de conflito armado ou desastres naturais e são uma ajuda importante na fase de renovar e reconstruir as sociedades.

Estas são algumas das principais conclusões do relatório sobre a Situação da População Mundial 2010, do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), divulgado em todo o mundo.

Em declarações à Agência Lusa, Tânia Patriota, a representante do UNFPA para a apresentação do relatório em Portugal sublinhou que “as mulheres quanto têm os direitos e as oportunidades, numa sociedade que as respeita, tornam-se mais resistentes ao desastre e ao conflito”.

Nesse sentido, o relatório pretende transmitir três grandes mensagens:

  • A importância da resistência das mulheres em superar as crises,
  • A importância de se reconstruir as sociedades com a ajuda das mulheres
  • Equidade entre homens e mulheres é uma das bases para uma sociedade que seja protegida ou menos vulnerável à crise.

Segundo Tânia Patriota, o documento mostra “a importância do papel da mulher durante e depois dos conflitos mas também como evitar que os conflitos causem um sofrimento muito profundo às mulheres, como se tem visto na maioria dos países onde as mulheres têm sido as vítimas mais atingidas”.

Convém referir que este Relatório foi elaborado com a ajuda de testemunhos que a UNFPA recolheu no último ano e meio em países palco de conflitos e catástrofes naturais como a Bósnia-Herzegóvina, Haiti, Jordânia, Libéria, território palestiniano ocupado, Timor-leste e Uganda.

Para a próxima década, alguns desafios foram definidos como cruciais:

  • Tornar a reestruturação planetária socialmente sustentável;
  • Acabar com a impunidade dos crimes contra a mulher;
  • Fortalecer o compromisso das nações para conter esse tipo de violência;
  • Promover a valorização e a participação feminina no poder político.

Consulte o documento na íntegra.

Portal Europeu de Informação – PRESSEUROP

Este portal  de iniciativa da Comissão Europeia agrega, diariamente, uma selecção de artigos da imprensa dos 27 países da União Europeia.

Coloca à sua disposição artigos da imprensa internacional e europeia que incidem sobre diversos domínios da actualidade comunitária, revistas de imprensa, notícias breves e sínteses da actualidade, ilustrações ( fotografias, vídeos desenhos humorísticos, etc. ), boletim informativo quotidiano sobre a actualidade mais recente e, ainda, arquivos de artigos.

Vale a pena consultar…

Praticar a Cidadania em ESTARREJA – “Carta Aberta”

Muito  boa a iniciativa da Câmara Municipal de Estarreja, que mais uma vez sai na frente e inova no modo como lança a ideia de formar/educar a população mais jovem para os seus direitos e deveres de Cidadania.

Com o nome “Carta Aberta”, a iniciativa vai chegar a mil alunos das Escolas do 1º ciclo, com o objectivo de mobilizar a população mais jovem a participar de forma activa na Vida Pública, desafiando-os, por isso, a exprimirem as suas ideias e conselhos ambientais e de Cidadania.

Esta acção vai ser desenvolvida através de várias sessões de contacto pró-activo, incluindo a entrega de um Kit com 6 postais e algumas “dicas” de como praticar direitos e deveres comunitários, para serem redigidos na sala de aula ou fora do contexto escolar e entregues aos pais, familiares, amigos e vizinhos.

Deste modo, a campanha envolve neste processo de desenvolvimento de competências individuais e sociais de Cidadania Activa tanto as crianças como as pessoas com quem partilham as suas experiências de vida.

É bom  ter presente que  cada cidadão português é membro de uma comunidade independente, dotado de direitos, liberdades, garantias e deveres e com responsabilidades cívicas que se encontram consagradas no texto da Constituição Portuguesa.

Fonte: http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=6326#

Direitos Humanos – Biblioteca Virtual

Na semana em que se comemora o 61º. aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, deixo mais um contributo para aprofundar o nosso conhecimento sobre os Direitos Humanos.

Nesta página da Universidade de São Paulo,  pode encontrar informação de qualidade sobre este tema. Notícias, Organizações de defesa dos Direitos Humanos, documentos históricos, bibliografia e muito mais.

 Saiba mais clicando na imagem

image

Os Direitos Humanos – Dia Internacional dos Direitos Humanos – Recursos Pedagógicos

Direitos humanos

Deixo neste espaço duas formas de dar a conhecer os Direitos Humanos e deveres democráticos, incentivando o seu respeito e prática.

A cartilha dos  Direitos Humanos,  feita pelo cartunista Ziraldo é uma obra de natureza pedagógica sobre os  Direitos Humanos, voltada para o  público infanto-juvenil como forma de ampliar o acesso a informações básicas de cidadania.

Embora em português do Brasil vale a pena ser consultada.

  Lançada em 2008 pelo Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) em Brasília.

 Fonte: http://www.mj.gov.br/sedh/documentos/CartilhaZiraldo.pdf

Sugestões para o desenvolvimento de actividades no âmbito dos Direitos Humanos para alunos do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, como forma de promover a dignidade humana, a aprendizagem intercultural, a participação e a capacitação das minorias.

Fonte:http://www.dgidc.min-edu.pt/revista_noesis/Documents/Revista%20Noesis/encarte_noesis_69.pdf

Direitos Humanos – Formas de discriminação

 

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”

Ou são os outros?

  Um homem com deficiência é automaticamente discriminado no acesso ao emprego.

A uma criança indígena é negado o direito de aprender sua própria língua como parte de sua educação.
Uma mulher dá a luz e é negado o direito de registar o seu filho na nacionalidade do seu parceiro.
Um aluno é ameaçado por causa da cor de sua pele, do seu sotaque e/ou das suas roupas.

Em todo o mundo, milhões de pessoas enfrentam uma luta diária contra a discriminação – tanto directamente, através de leis e políticas, ou indirectamente, através de atitudes sociais e preconceito. Quando levada ao extremo, essa discriminação, resultam em políticas de limpeza étnica e genocídio.

Apesar destes factos, na história recente tem havido muitos sucessosdesde o derrube do regime do apartheid na África do Sul, a adopção da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, com a extensão do direito de voto às mulheres em muitos países – o que deve incentivar a combater e a erradicar a desigualdade e a discriminação.

 

 Neste ano de 2009,  a causa é a abraçar a diversidade  e por termo à  discriminação.

  

Alguns exemplos dos tipos de discriminação que existem actualmente:

Discriminação contra os povos indígenas
Discriminação contra os migrantes
Discriminação contra as minorias
Discriminação contra pessoas com deficiência
Discriminação contra as mulheres
A discriminação racial
Discriminação religiosa

 

Saber mais sobre Direitos Humanos

Human Rigths

 Fonte: ONU

Direitos Humanos – ONU apela ao fim da discriminação e ao respeito pela diversidade

Dia dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro de 2009

Mensagem

 

 No 61 º aniversário da adopção da Declaração Universal dos Direitos do Homem, as Nações Unidas marcaram o Dia dos Direitos Humanos,  apelando à necessidade de eliminar todas as formas de discriminação. No momento em que ocorrem crises mundiais que  atormentam regiõesdesde o Iraque ao Afeganistão, passando pela Somália apela-se à tolerância, no interesse da paz.

“Nenhum país está livre de discriminação”, afirmou o secretário-geral da ONU,  Ban Ki-moon, numa Mensagem para o dia, cujo tema este ano é: “aceitar a diversidade acabar com a discriminação.” 

 

 

Mensagem do Secretário-Geral para o Dia dos Direitos Humanos 2009

“Nenhum país está livre de discriminação. Vemos isso em toda parte, de várias formas: antigos e novos, encoberta e ostensiva, pública e privada.  Pode-se manifestar como o racismo institucionalizado, como conflitos étnicos, como episódios de intolerância e de rejeição, ou como uma versão oficial da história nacional, que nega a identidade dos outros.

Os alvos da discriminação são os indivíduos e grupos que são vulneráveis ao ataque: as pessoas com deficiência, mulheres e meninas pobres, imigrantes, minorias e todos aqueles que são considerados diferentes.

Essas pessoas vulneráveis,  são frequentemente excluídos da participação na vida económica, política, cultural e social das suas comunidades. O preconceito  estigmatiza e exclui, sendo explorados por extremistas. Em alguns países, estamos a assistir ao surgimento de uma nova política de xenofobia.

Mas estas vítimas de discriminação não está sozinhas. As Nações Unidas, estão empenhadas na defesa dos direitos de todos, e particularmente dos mais vulneráveis. Essa é a nossa identidade e a nossa missão.

A comunidade internacional, que defende os direitos humanos continua a combater preconceitos e ódio. A sensibilização do público,originou tratados globais para oferecer uma protecção jurídica contra a discriminação e a desigualdade de tratamento.

Mas os compromissos abstractos não são suficientes. Temos de continuar a enfrentar a desigualdade e a intolerância, onde quer que eles se encontrem.

No Dia dos Direitos Humanos, convido as pessoas em toda parte, a todos os níveis, para se juntar às Nações Unidas e aos  defensores dos direitos humanos em todo o mundo, na luta contra a discriminação. “

Ban Ki-moon, secretário geral da ONU

Os Direitos Humanos no mundo

 Em Bagdá, Ad Melkert, o representante especial de Ban Ki-moon, apelou a todos os iraquianos ao respeito dos direitos políticos, bem como culturais, religiosas, étnicas e de género, destacando o estatuto da mulher. “A violência contra as mulheres não pode ser vista de forma isolada de discriminação contra eles”, afirmou.

Em Cabul, também, a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA), salientou que, oito anos após o fim do regime Talibã, as mulheres ainda enfrentam crescentes desafios na vida pública e têm acesso limitado à justiça. “A vida em espaços públicos para as mulheres afegãs está a reduzir a violência de género, que ainda é generalizada e está profundamente enraizada na sociedade afegã,”  referiu Norah Niland, responsável da UNAMA .

O representante especial das Nações Unidas para a Somália, Ahmedou Ould-Abdallah, elogiou a coragem dos que continuam a arriscar suas vidas para proteger e defender os direitos humanos, num país dividido, que não conheceu a paz durante quase duas décadas. “Toda uma geração está  a crescer sem nunca ter sabido o que significa viver num ambiente pacífico e estável, onde os direitos sejam respeitados”, disse ele.

Em Nova York,  o Presidente da Assembleia Geral, Treki Ali,  juntou-se ao coro daqueles que apelam ao respeito dos direitos humanos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. “Milhões de seres humanos continuam a travar uma batalha diária contra a discriminação, o acesso à educação, serviços de saúde e trabalho digno”, disse ele. “A realização de todos os direitos humanos, direitos sociais, económicos e culturais, bem como os direitos civis e políticos, é dificultada pela discriminação.”

Em Genebra, o  Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, lamentou o facto de  a discriminação ainda ser galopante, 61 anos após a adopção da Declaração. “As mulheres trabalham dois terços das horas de trabalho do mundo e produzem metade da comida do mundo, mas recebem apenas 10 por cento do rendimento mundial e possuem menos de um por cento dos bens do mundo”, disse ela, citando também a discriminação étnica que assola , minorias raciais e religiosas, os refugiados e migrantes.

Na UNESCO, com sede em Paris, a directora-geral, Irina Bokova, afirmou que o tema deste ano é particularmente pertinente uma vez que o mundo tornou-se mais diversificado do que nunca. “É somente através do respeito mútuo, compreensão, diálogo construtivo e aceitação do direito de ser diferente que vamos diminuir as tensões e construir sociedades multiculturais mais pacíficas”, ressaltou.

As Comemorações do dia atravessaram o globo, com o Parlamento de Timor-Leste – a minúscula nação do Sudeste Asiático,  que a ONU conduziu á independência em 2002 – a realizar uma sessão especial comemorativa em que o Sr. Ban’s Special,  salientou a importância do papel do Governo e da sociedade civil no combate à violência contra as mulheres.

Na sede da ONU em Nova York, foram realizados eventos especiais de Direitos Humanos, intitulado “Raça, Pobreza e Poder“, assim como, um painel de discussão sobre violações dos direitos, com base na orientação sexual e identidade de género.

E, em Genebra, estiveram reunidas mulheres de 28 países, convocados para a UN-Backed para um simpósio intitulado: A Coragem de chumbo: A Human Rights for Women Leaders Summit.

Fonte: ONU

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Clique na imagem

Proclamada a 10 de Dezembro de 1948, após a II Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos do Homem continua a ser o grande documento pelo qual se rege a defesa dos direitos e da dignidade humana, muitas vezes ainda postos em causa.

«…o documento assinala um passo importante no caminho para a organização jurídico-política da comunidade mundial. De facto, na forma mais solene, nele se reconhece a dignidade de pessoa a todos os seres humanos, proclama-se como direito fundamental da pessoa o de mover-se livremente na procura da verdade, na realização do bem moral e da justiça, o direito a uma vida digna, e defendem-se outros direitos conexos com estes».  

Para reflectir e conhecer melhor, um pequeno vídeo.

Feira dos Direitos Humanos em Aveiro

Aveiro vai acolher, a partir da próxima quinta-feira e até domingo, a “Feira dos Direitos Humanos“. Esta iniciativa assinala o 61º aniversário da  Declaração Universal dos Direitos Humanos e vai estar instalada na Praça Marquês de Pombal.

Ao longo dos quatro dias haverá, em diversos pontos da cidade, espectáculos de rua, concertos, debates e jogos, entre outras actividades.

Consulte o programa através do site da Plataforma Aveiro Direitos Humanos  – clique na imagem.

Não deixe de visitar esta feira.

 

Fontes: Diário de aveiro e  Plataforma Aveiro Direitos Humanos

A Plataformas Aveiro Direitos Humanos é uma estrutura informal formada em Setembro de 2008, aquando da comemoração dos 60 anos da Declaração Universal. Integra um conjunto de instituições que dedicam, directa ou indirectamente, o seu trabalho à defesa dos Direitos Humanos em Aveiro.

 

A Defesa dos DIREITOS HUMANOS e o Voluntariado

Neste dia, Dia Internacional do Voluntariado nunca é demais  realçar que o conjunto dos Direitos Humanos Fundamentais visam garantir ao ser humano, entre outros, o respeito ao seu DIREITO À VIDA, à LIBERDADE, à IIGUALDADE e à DIGNIDADE, bem como ao PLENO DESENVOLVIMENTO DA SUA PERSONALIDADE. Hoje, tais direitos são assegurados, também, pelo TRABALHO VOLUNTÁRIO de inúmeros cidadãos do mundo inteiro.

Para a Organização das Nações Unidas: “O voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem estar social ou outros campos.” 

E, segundo a Associação Internacional de esforços Voluntários -International Association for Volunteer Efforts – IAVE: “Trata-se de um serviço comprometido com a sociedade e alicerçado na liberdade de escolha. O voluntário promove um mundo melhor e torna-se um valor para todas as sociedades”. 

O voluntariado só faz sentido quando a principal motivação para o exercício do trabalho voluntário e a satisfação por parte de quem o executa, passar por praticar um acto de cidadania e de amor ao próximo.

Mas convém ter presente, e mais ainda, quando os valores éticos de hoje em dia estarem em “crise”, que a acção voluntária tem qualidade ética apenas quando é uma opção livre de um ”sujeito no interior de uma tripla aspiração: a sua auto-estima, a solidariedade com o próximo e o compromisso de uma sociedade justa.” 

Não só neste dia o voluntariado merece ser apoiado e divulgado…

Seja também um voluntário e junte-se à bolsa de voluntários e de instituições… Não deixe de consultar este Portal,

 Associação de Defesa dos Direitos Humanos

O  VOLUNTARIADO  será sempre um contrato de cidadania firmado na defesa dos DIREITOS  FUNDAMENTAIS  DO  SER HUMANO.

 

Quinzena dos Direitos Humanos em Aveiro

OS 8 OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO

Direitos Humanos_aveiro

Em 2007, Portugal investiu 0,19% do seu Rendimento Nacional Bruto em Ajuda Pública ao Desenvolvimento, mas o compromisso assumido foi o de investir 0,7% até ao ano 2015.

A Campanha Objectivo 2015 quer inspirar todos os cidadãos e organizações que acreditam que o Governo Português deve conceder mais e melhor ajuda pública para o desenvolvimento (APD), contribuindo assim para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).